28/07/2012
27/07/2012
Às 6h o sol já estava alto. Deixamos o camping às
7h45 e continuamos para Fairbanks.
Passamos pela fronteira do Canadá para os Estados Unidos às 9h, tranquilamente,
com um agente aduaneiro muito simpático.
Tomamos o nosso café da manhã e fomos visitar o
campus da University of Alaska Fairbanks,
que, além de oferecer uma abundância de cursos, tem laboratórios e faz pesquisas
sobre os mais variados assuntos de interesse da humanidade.
Depois seguimos mais 90km para o norte, conforme orientação
dos nossos anfitriões, até chegarmos a Chena
Hot Springs Resort, um lugar maravilhoso para se visitar: restaurantes, camping, piscina natural de águas termais, estufa de
plantas que abastece o restaurante do resort,
passeio a cavalo, sled dog tours (somente
quando está frio) e o interessante Aurora
Ice Museum Gallery, cuja temperatura é mantida abaixo de zero para
preservar as esculturas de gelo que ficam lá dentro.
Entramos no museu. Há um bar, todo feito de bloco
de gelo, onde servem drink em taças
esculpidas em blocos de gelo. Em resumo, a gente entra em um magnífico frigorífico que
abriga as esculturas lindas, bancos, iglus, lustres, quartos com camas, tudo esculpido
em blocos de gelo. O máximo de tempo que se pode ficar lá dentro é 40 minutos,
com roupa apropriada que a gente veste na entrada. A gente sai congelado, mas é lindo estar lá
dentro.
Para manter o museu gelado, principalmente no verão,
é utilizada energia geotérmica para produzir eletricidade.
Em alguns trechos da rodovia há obras de manutenção,
porque o inverno intenso danifica a pavimentação. Nesses momentos há batedores
para guiar os carros até o final do trecho em obras.
A 200km de Fairbanks
encontramos um alce atropelado por um carro, na beira da rodovia. Duas horas e
meia depois, estávamos em Fairbanks. Hospedamo-nos no hostal Downtown Log Cabin.
Fomos recebidos por um casal de mais ou menos 70 anos, muito simpático, que nos
deu um mapa da cidade com os pontos turísticos além de sugestões sobre o que
visitar. Os velhinhos aposentados sempre
arranjam alguma coisa para fazer.
De Fairbanks
até o Círculo Polar Ártico são apenas 600km de distância. Tivemos vontade de ir até
lá, mas precisaríamos de pelo menos um parceiro de carro conosco, pois a
estrada não é boa. Além disso, é um local deserto por onde passa somente
caminhões e ônibus esporadicamente.
Fomos ao Visitor
Centre, cujo pessoal, muito gentil, informa e orienta os turistas, além de
oferecer folhetos, revistas e mapas grátis. No local tem um pequeno museu e
salas com vídeo mostrando o selvagem Alasca no inverno e suas principais
atrações turísticas.
Fairbanks começou sua fundação no início do século XX, e
devido à sua importância na II Guerra Mundial, a produção de ouro na região, a
construção da Trans-Alaska Oil Pipeline e a expansão da University of Alaska, muitas pessoas
procuraram oportunidade de trabalho nesse território distante. Atualmente tem
32.000 habitantes na cidade.